Saltar para o conteúdo
Universidade do Minho, Largo do Paço 4700-320 BRAGA
InclusiveCourts

InclusiveCourts

Igualdade e diferença cultural na prática judicial portuguesa

Menu
  • Início
  • O Projeto
  • Jurisprudência
  • Equipa
  • Publicações
    • Equipa
    • Projeto
      • Artigos
      • Livros
      • Media
      • Working Papers
  • Notícias
  • Galeria
  • Contacto
  • pt_PTPT
  • en_USEN

Tribunal da Relação do Porto, proc. 0842155, 28.05.2008

0
Não

ROUBO | SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO DA PENA | ETNIA CIGANA | CONDIÇÃO CULTURAL, SOCIAL E ECONÓMICA MUITO DESFAVORECIDA

 

 

Tribunal da Relação do Porto, proc. 0842155, 28.05.2008

 

JURISDIÇÃO: Criminal

ASSUNTO: Crime de roubo; suspensão da execução da pena

JUIZ RELATOR: Isabel Pais Martins

DECISÃO: Negado provimento ao recurso e confirmação da decisão recorrida de não suspender a execução da pena de prisão em que o recorrente se encontrava condenado.

REFERÊNCIAS DE DIREITO INTERNO:

Código de Processo Penal (artigo 371.º-A)

Código Penal (artigos 2.º, n.º 4, 40.º, n.º 1, 50.º)

REFERÊNCIAS DE DIREITO INTERNACIONAL: n.a.

REFERÊNCIAS DE DIREITO ESTRANGEIRO: n.a.

PALAVRAS-CHAVE: Família de etnia cigana; relatório social; venda ambulante; normas e valores da etnia cigana; condutas desviantes; rendimento mínimo garantido; características nómadas; origem e condição pessoal; condição cultural, social e económica muito desfavorecida; meio familiar e social (específicos) envolventes; imaturidade dos arguidos; atitude socialmente perigosa; bom comportamento prisional; audácia criminosa; sentimento jurídico da comunidade; personalidade criminosa muito arrojada; defeito de socialização

COMENTÁRIO:

  1. Neste acórdão, o Tribunal da Relação do Porto aprecia o recurso interposto por um indivíduo de etnia cigana contra decisão que recusara suspender a aplicação da pena de quatro anos de prisão que lhe fora aplicada pela prática, em coautoria, de um crime de roubo. Grande parte deste acórdão consiste na reprodução da fundamentação de facto e de Direito do acórdão recorrido, que o Tribunal da Relação do Porto confirma, ainda que não acompanhe o coletivo a quo no entendimento de que a ponderação da aplicação retroativa da lei penal mais favorável, no caso de condenações transitadas em julgado, deva ser feita, exclusivamente, à luz dos factos já definitivamente fixados na decisão condenatória transitada. O Tribunal da Relação do Porto não faz qualquer menção à origem étnica do recorrente, limitando-se a afirmar que, com a prática do crime, este manifestara “uma personalidade criminosa muito arrojada” e “um defeito de socialização” que não permitia uma “esperança fundada de que a socialização em liberdade [pudesse] ser lograda”.

 

  1. O recorrente, identificado como arguido C., fora condenado por acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, já transitado em julgado, numa pena de quatro anos de prisão efetiva e, juntamente com o seu coarguido (arguido B.), requerera a reabertura da audiência para aplicação retroativa do artigo 50.º do Código Penal, na sequência de este ter sido alterado pela Lei n.º 59/2007, de 4 de setembro, e ter passado a admitir a suspensão da execução de penas de prisão até cinco anos. Realizada a audiência, o coletivo a quo decidiu manter o acórdão primitivo nos seus precisos termos e como efetivas as penas de prisão aplicadas a cada um dos arguidos. Desta decisão, apenas o arguido C. recorreu para o Tribunal da Relação do Porto, pedindo que a pena aplicada fosse suspensa na sua execução. No essencial, as alegações de recurso invocaram a violação do artigo 371.º-A do Código de Processo Penal, por o coletivo não ter considerado dados relevantes favoráveis ao arguido, como o facto de este não ter voltado a delinquir e não ter qualquer registo disciplinar na prisão. Na apreciação que fez do recurso, o Tribunal da Relação do Porto notou que o recorrente não havia indicado ao coletivo a quo quaisquer factos que não tivessem sido ponderados no acórdão primitivo e não havia apresentado nem requerido a produção de quaisquer meios complementares de prova. Como já referido, o Tribunal da Relação do Porto discordou da leitura feita pelo coletivo a quo quanto à possibilidade de serem produzidos e examinados meios suplementares de prova que interessassem à decisão da questão da aplicação da lei penal mais favorável. Segundo o Tribunal, o coletivo a quo podia ter alicerçado a sua decisão de não suspender a execução da pena em factos não contemplados na decisão primitiva, mais precisamente, a “verdadeira situação processual do recorrente à data da nova decisão”, esclarecida através de Certificado de Registo Criminal atualizado, e o facto de a suspensão da execução da pena em que o recorrente fora condenado noutro processo ter sido, entretanto, revogada. Estes “factos novos”, que em nada beneficiariam a pretensão do recorrente, são os únicos que o Tribunal da Relação do Porto considera atendíveis, já que os factos invocados pelo recorrente nas suas alegações de recurso (não ter voltado a delinquir e ter bom comportamento na prisão) são desconsiderados, por serem “inexactos” e “anódinos”, respetivamente.

 

  1. A informação cultural figura no texto deste acórdão por intermédio da reprodução da fundamentação de facto e de Direito constante da decisão a quo, que, por sua vez, transcreve largas passagens das decisões proferidas pelas diferentes instâncias no processo primitivo. A identificação do arguido C./recorrente como sendo de etnia cigana resulta do respetivo Relatório Social, onde constava inter alia que era “oriundo de família de etnia cigana”, “nunca teve actividade profissional certa apenas ajudando os pais de forma esporádica na venda ambulante”, “foi objecto de intervenção tutelar por condutas desviantes” e “vivia do rendimento mínimo”. O Relatório Social do co-arguido, também de etnia cigana, indicava inter alia que o “processo educativo foi pautado por normas e valores da etnia cigana” e que nunca frequentara qualquer estabelecimento de ensino “devido às características nómadas da família”. Apesar de os arguidos serem menores de 21 anos à data da prática dos factos, o tribunal de primeira instância no processo primitivo havia rejeitado a aplicação do regime especial para jovens, por não acreditar que daí resultassem vantagens para a sua reinserção social. Estabelecendo uma direta relação causal entre a origem/meio dos arguidos e a prática de crimes, o tribunal observara: “As fragilidades e carências do seu meio, designadamente familiar, sem estruturas capazes nem motivação suficiente, mostram que o atingimento dessa finalidade primordial não se compadece com qualquer afrouxamento da censura e muito menos com hipotético recurso a qualquer outra medida. As próprias condições pessoais, espelhadas nos relatórios sociais, nos antecedentes que já possuem e nos factos em que ora se envolveram, graves e reveladores de personalidade fortemente desviada dos normais padrões de comportamento, mostram que o atingimento das finalidades penais exige punição adulta”. O nexo de causalidade é apresentado em termos ainda mais explícitos nas considerações tecidas pelo mesmo tribunal a propósito da medida concreta da pena. “Os arguidos, portanto, mostram ter personalidade já orientada para a prática de crimes, o que se em parte pode ser explicado pela sua origem e condição cultural, social e económica muito desfavorecida, é intolerável na medida em que os arguidos não só desprezam formas de apoio que a sociedade hoje proporciona a quem as procura como desafiam os valores e instituições”. Noutro passo, o tribunal considerara que o dolo manifestado na forma como fora engendrado e procurado o facto criminoso deveria ser “temperado pelas condições pessoais dos arguidos relativas à formação, educação e meio familiar e social (específicos) envolventes”. Apesar de poder ver-se nestas afirmações uma tentativa por parte do tribunal de compreender ou, pelo menos, enquadrar o comportamento dos arguidos a partir das suas posições de desvantagem, os termos em que o nexo de causalidade é estabelecido são problemáticos, pelo potencial de estigmatização das pessoas de etnia cigana que encerram. Também nos parece ser problemática a alusão à imagem dos ciganos autossegregados e ingratos, sugerida pela referência ao facto de os arguidos desprezarem as “formas de apoio que a sociedade hoje proporciona”, o que o tribunal considerara contribuir para tornar “intolerável” a orientação dos arguidos para a prática de crimes.

Patrícia Jerónimo

Nicole Friedrich

 

Citar como: JERÓNIMO, Patrícia, e FRIEDRICH, Nicole, “[Anotação ao acórdão do] Tribunal da Relação do Porto, proc. 0842155, 28.05.2008”, 2022, disponível em https://inclusivecourts.pt/jurisprudencia2/.

 

REFERÊNCIAS NA DOUTRINA: n.a.

 

Faça download da decisão.

 

 

 

 

Partilhe este comentário
Publicado emCONDIÇÃO CULTURAL, SOCIAL E ECONÓMICA MUITO DESFAVORECIDA ETNIA CIGANA ROUBO SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO DA PENA
EtiquetasAtitude Socialmente Perigosa Audácia Criminosa Bom Comportamento Prisional Características Nómadas Condição Cultural Social e Económica Muito Desfavorecida Condutas Desviantes Defeito de Socialização Família de Etnia Cigana Imaturidade dos Arguidos Meio Familiar e Social (Específicos) Envolventes Normas e Valores da Etnia Cigana Origem e Condição Pessoal Personalidade Criminosa Muito Arrojada Relatório Social Rendimento Mínimo Garantido Sentimento Jurídico da Comunidade Venda Ambulante

Navegação de artigos

Artigo anteriorAnterior Supremo Tribunal de Justiça, proc. 03P148, 20.02.2003
Artigo seguinteSeguinte Tribunal da Relação de Guimarães, proc. 425/17.2T8FAF-A.G1, 21.06.2018

Categorias de Pesquisa

Palavras-Chave Mais Utilizadas

Apoio Judiciário (6) Apátridas (7) Asilo Político (4) Autorização de Residência Por Razões Humanitárias (4) Caixa Geral de Aposentações (4) Comunidade Cigana (4) Convicções Religiosas (3) Cultura (5) Desenvolvimento da Personalidade (4) Dignidade da Pessoa Humana (9) Dignidade Humana (4) Direito de Acesso aos Tribunais (4) Direito de Asilo (9) Direitos Reservados aos Cidadãos Portugueses (4) Efeito Automático de Condenação Penal (4) Estatuto de Refugiado (5) Estrangeiro (5) Estrangeiros (6) Etnia Cigana (9) Extradição (5) Igreja Católica (5) Liberdade Religiosa (4) Nacionalidade (5) Nacionalidade Angolana (4) Nacionalidade Portuguesa (6) Oposição à Aquisição da Nacionalidade Portuguesa (4) Perda de Direitos Civis Profissionais ou Políticos (4) Princípio da Igualdade (28) Princípio da livre Apreciação da Prova (4) Princípio da Proporcionalidade (11) Raça (5) Regime de Entrada Permanência Saída e Expulsão de Estrangeiros do Território Nacional (4) Regras da Experiência Comum (4) Relatório Social (8) Religião (8) Religião Muçulmana (3) Rendimento Social de Inserção (4) Ritos Religiosos (3) Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (5) Situação de Perigo (5) Superior Interesse da Criança (4) Tradições (4) Tradução (4) Tráfico de Estupefacientes (4) Ónus da Prova (4)

Ligações Úteis

MajorMinors
Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça I.P.
Centro de Estudos Judiciários
Conselho Superior da Magistratura
Conselho Superior do Ministério Público
Ordem dos Advogados
European Network of Councils for the Judiciary
European Judicial Network
SOS Racismo
Newsletter on European Asylum Issues for Judges
Newsletter on European Migration Issues for Judges
CUREDI
Associação dos Magistrados da Jurisdição Administrativa e Fiscal de Portugal (AMJAFP)
Centre for Judicial Cooperation
Magistrats européens pour la démocratie et les libertés (MEDEL)
ASJP
European Judicial Training Network

Calls Abertas e Próximos Eventos

Undecidabilities and Law call for papers
Feminism, Law and Citizenship

Recent posts

Tribunal Central Administrativo Sul, proc. 12256/03, 03.04.2003

Não

Tribunal Central Administrativo Sul, proc. 07157/11, 24.02.2011

Não

Tribunal Central Administrativo Sul, proc. 02977/07, 29.11.2007

Não

Tribunal Central Administrativo Sul, proc. 09498/12, 21.02.2013

Não

Search

Arquivo

  • Outubro 2022
  • Setembro 2022
  • Julho 2022
  • Junho 2022
  • Maio 2022
  • Abril 2022
  • Março 2022
  • Setembro 2020
  • Agosto 2020
  • Julho 2020
  • Junho 2020
  • Outubro 2019

Categorias

  • ABANDONO ESCOLAR
  • ABSENTISMO ESCOLAR
  • ABUSO SEXUAL DE CRIANÇA
  • ABUSO SEXUAL DE CRIANÇAS
  • ACAMPAMENTO CIGANO
  • AÇÃO LABORAL
  • ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL
  • ACOLHIMENTO RESIDENCIAL
  • ACOMODAÇÃO RAZOÁVEL
  • ACULTURAÇÃO
  • ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ULTRAMARINA
  • AFRICANO
  • AFRICANOS
  • ANTIGA ADMINISTRAÇÃO ULTRAMARINA
  • ANTIGOS TERRITÓRIOS DO ULTRAMAR
  • APLICAÇÃO AUTOMÁTICA DA PENA DE EXPULSÃO AO ESTRANGEIRO CONDENADO EM PROCESSO PENAL
  • APLICAÇÃO AUTOMÁTICA DE PENA ACESSÓRIA
  • APOIO JUDICIÁRIO
  • AQUISIÇÃO DA NACIONALIDADE PORTUGUESA
  • ARGUIDO DESCONHECEDOR DA LÍNGUA PORTUGUESA
  • ARGUIDO ESTRANGEIRO
  • ASILO
  • ASSOCIAÇÃO RELIGIOSA
  • ATITUDE RACISTA
  • ATOS SEXUAIS COM ADOLESCENTES
  • AUDIÇÃO DA CRIANÇA
  • AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA POR RAZÕES HUMANITÁRIAS
  • AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA VÁLIDA
  • AVALIAÇÃO POR PEDOPSIQUIATRA
  • BAIRRO DE LATA
  • BATISMO
  • BURLA
  • CABELO RAPADO
  • CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES
  • CARACTERÍSTICAS DA CULTURA
  • CARIZ DISCRIMINATÓRIO DAS DECLARAÇÕES
  • CASAMENTO COM MUÇULMANO
  • CASAMENTO COM NACIONAL PORTUGUÊS
  • CASAMENTO FORÇADO
  • CASAMENTO PRECOCE
  • CATEQUESE
  • CEMITÉRIO
  • CIDADÃO BRASILEIRO
  • CIDADÃO DE PAÍS DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA
  • CIDADÃO ESTRANGEIRO
  • CIDADÃO NACIONAL
  • CIDADÃOS CABO-VERDIANOS
  • CIGANOS
  • CITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA
  • CONCORDATA
  • CONDIÇÃO CULTURAL, SOCIAL E ECONÓMICA MUITO DESFAVORECIDA
  • CONDUÇÃO DE VEÍCULO EM ESTADO DE EMBRIAGUEZ
  • CONSIDERAÇÕES ESTEREOTIPADAS
  • CONSULTA LOCAL
  • CONTACTOS COM PESSOAS EM VÁRIOS PAÍSES DO MUNDO
  • CONTEXTO VIVENCIAL DO ARGUIDO E SUA FAMÍLIA
  • CONTRIBUIÇÃO DA OFENDIDA PARA A REALIZAÇÃO DO CRIME DE VIOLAÇÃO
  • COR DA PELE
  • COR DE PELE
  • COSTUMES E TRADIÇÕES DA ETNIA CIGANA
  • CRIME DE RAPTO
  • CRIME DE VIOLAÇÃO
  • CRIMES PRATICADOS POR ELEMENTOS DE MINORIAS ÉTNICAS
  • CRISTÃO ORTODOXO
  • CUIDADOS MÍNIMOS DE HIGIENE
  • CULTO DOS MORTOS
  • CULTURA AFRICANA
  • CULTURA JUDAICO-CRISTÃ
  • CÚMULO DE PENAS
  • DESPEDIMENTO
  • DEVER DE RESPEITO
  • DIA DE GUARDA
  • DIFERENDO ENTRE OS PAIS
  • DIGNIDADE DA CRIANÇA  
  • DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA  
  • DIGNIDADE DO HOMEM
  • DIREITO À CONVIVÊNCIA
  • DIREITO À DIFERENÇA
  • DIREITO À FIXAÇÃO EM QUALQUER PARTE DO TERRITÓRIO NACIONAL
  • DIREITO À HONRA
  • DIREITO À IMAGEM
  • DIREITO A UM PROCESSO EQUITATIVO
  • DIREITO CANÓNICO
  • DIREITO DE ACEDER À NACIONALIDADE PORTUGUESA
  • DIREITO DE ASILO
  • DIREITO FUNDAMENTAL À CIDADANIA
  • DIREITO FUNDAMENTAL DE ACESSO À CIDADANIA PORTUGUESA
  • DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
  • DIREITO MORTUÁRIO
  • DIREITOS DOS TRABALHADORES
  • DISCRIMINAÇÃO EM RAZÃO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA
  • DISCRIMINAÇÃO EM RAZÃO DO GÉNERO
  • DISCRIMINAÇÃO RACIAL
  • DISCRIMINAÇÃO SEXUAL
  • DIVÓRCIO
  • DIVÓRCIO MARROQUINO
  • DOMICÍLIO DOS NÓMADAS
  • EDUCAÇÃO RELIGIOSA
  • EFEITO AUTOMÁTICO DE CONDENAÇÃO PENAL
  • EGIPTO
  • ENCAMINHAMENTO PARA ADOÇÃO
  • ENRIQUECIMENTO SEM CAUSA
  • ENSINO DA RELIGIÃO E MORAL CATÓLICAS
  • ESCOLARIDADE OBRIGATÓRIA
  • ESPECIAL VULNERABILIDADE DA VÍTIMA EM RAZÃO DA IDADE
  • ESPECIFICIDADES SOCIOCULTURAIS
  • ESPETÁCULOS TAUROMÁQUICOS
  • ESTATUTO DA APOSENTAÇÃO
  • ESTATUTO DE DEFICIENTE DAS FORÇAS ARMADAS
  • ESTATUTO DE OBJETOR DE CONSCIÊNCIA
  • ESTATUTO DE REFUGIADO
  • ESTATUTO DE REFUGIADO POLÍTICO
  • ESTIGMA
  • ESTRANGEIRO
  • ESTRANGEIRO NÃO RESIDENTE
  • ESTRANGEIROS COM FILHOS MENORES DE NACIONALIDADE PORTUGUESA
  • ETNIA AFRICANA
  • ETNIA BENIN
  • ETNIA CIGANA
  • ETNIA FULA
  • EXAME DE PESQUISA DE ÁLCOOL NO SANGUE
  • EXIGÊNCIA DE NACIONALIDADE PORTUGUESA
  • EXPULSÃO DO PAÍS
  • EXPULSÃO DO TERRITÓRIO NACIONAL
  • EXTRADIÇÃO
  • EXTREMA MOBILIDADE DAS POPULAÇÕES DE ETNIA CIGANA
  • EXUMAÇÃO DE OSSADAS
  • FALSA DOENÇA
  • FALTA DE FAMILIARIDADE COM A LÍNGUA PORTUGUESA
  • FISCALIZAÇÃO ABSTRATA SUCESSIVA
  • FISCALIZAÇÃO CONCRETA DA CONSTITUCIONALIDADE
  • FISCALIZAÇÃO DA CONSTITUCIONALIDADE
  • FISCALIZAÇÃO PREVENTIVA DA CONSTITUCIONALIDADE
  • FRATURA DO ORDENAMENTO JURÍDICO VIGENTE
  • GUINÉ-BISSAU
  • HOMICÍDIO QUALIFICADO
  • HOMICÍDIO QUALIFICADO AGRAVADO
  • IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
  • IGREJA CATÓLICA
  • IGUALDADE DE DIREITOS E DEVERES
  • IGUALDADE DE OPORTUNIDADES
  • IGUALDADE DE TRATAMENTO
  • IGUALDADE DOS CÔNJUGES
  • IGUALDADE ENTRE OS PROGENITORES
  • IMPERATIVO DE CONSCIÊNCIA RELIGIOSA
  • ÍMPETO SEXUAL
  • IN DUBIO PRO REO
  • INCITAMENTO AO ÓDIO E À VIOLÊNCIA
  • INCONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE
  • INDEPENDÊNCIA DOS TERRITÓRIOS ULTRAMARINOS
  • INIMPUTÁVEL ESTRANGEIRO
  • INSTITUCIONALIZAÇÃO
  • INTEGRAÇÃO SOCIAL NO MEIO DE PERTENÇA
  • INTERDIÇÃO DE ENTRADA
  • INTERESSE DA CRIANÇA
  • INTERESSE DO MENOR
  • JUÍZO DE EQUIDADE
  • JUSTA CAUSA
  • LEI ISLÂMICA
  • LIBERDADE DE EXPRESSÃO
  • LIBERDADE DE RELIGIÃO
  • LIBERDADE RELIGIOSA
  • LIGAÇÃO EFETIVA À COMUNIDADE NACIONAL
  • LIMITES DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO
  • MARGINALIDADE
  • MEDIADORES
  • MEDIDA DE PROMOÇÃO E PROTEÇÃO
  • MEIO DE PROVA
  • MENOR EMANCIPADA PELO CASAMENTO
  • MISTURADA COM CIGANOS E PESSOAS POBRES
  • MOBILIDADE DA ETNIA CIGANA
  • MODO DE VIDA ERRANTE
  • MOLDURA PENAL ABSTRATA
  • MOTIVO FÚTIL
  • MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA
  • NACIONALIDADE PORTUGUESA
  • NATURAL DE CABO VERDE
  • NATURALIZAÇÃO
  • NEUTRALIDADE ESTADUAL
  • NIGÉRIA
  • NOMEAÇÃO DE INTÉRPRETE IDÓNEO
  • NORMA DE CONFLITOS
  • NULIDADE DE ATOS PROCESSUAIS
  • OBJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA
  • OBRIGAÇÃO NATURAL
  • OFENSA À INTEGRIDADE FÍSICA
  • OFENSAS CORPORAIS
  • OPOSIÇÃO À AQUISIÇÃO DA NACIONALIDADE PORTUGUESA
  • OPOSITOR AO REGIME
  • ORDEM PÚBLICA INTERNACIONAL
  • ORDEM PÚBLICA INTERNACIONAL DO ESTADO PORTUGUÊS
  • PEDIDO DE PROTEÇÃO JURÍDICA
  • PENA ACESSÓRIA DE EXPULSÃO
  • PENA DE MORTE
  • PENA DE PRISÃO PERPÉTUA
  • PERDA DA NACIONALIDADE
  • PERDA DA NACIONALIDADE PORTUGUESA
  • PERFIL DE MÃE
  • PERIGO DE FUGA
  • PERPETUAÇÃO DE ESTEREÓTIPOS NEGATIVOS
  • PERTENÇA À ETNIA BAMILEKE
  • PESSOA DE COR
  • PESSOAS DE ETNIA CIGANA
  • PLENA INTEGRAÇÃO NO TECIDO SOCIAL
  • PRAZO DE INTERPOSIÇÃO DO RECURSO
  • PRESSÃO ACRESCIDA DE FLUXOS MIGRATÓRIOS
  • PRINCÍPIO DA EQUIPARAÇÃO DE DIREITOS ENTRE NACIONAIS E NÃO NACIONAIS PRESENTES OU RESIDENTES EM PORTUGAL
  • PRINCÍPIO DA EQUIPARAÇÃO DE TRATAMENTO ENTRE NACIONAIS E ESTRANGEIROS E APÁTRIDAS
  • PRINCÍPIO DA IGUALDADE
  • PRINCÍPIO DA IGUALDADE DE ARMAS
  • PRINCÍPIO DA IGUALDADE ENTRE CÔNJUGES
  • PRINCÍPIO DA IGUALDADE RACIAL
  • PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE
  • PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO ENTRE A IGREJA E O ESTADO
  • PRINCÍPIO DO TRATAMENTO NACIONAL
  • PRISÃO PREVENTIVA
  • PROIBIÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO
  • PROIBIÇÃO DE PENAS ACESSÓRIAS AUTOMÁTICAS
  • PROTEÇÃO DA CRIANÇA
  • PROTEÇÃO SUBSIDIÁRIA
  • PROVA DA NACIONALIDADE PORTUGUESA
  • PROVA DE PERTENÇA À COMUNIDADE RELIGIOSA
  • PROVA DE SINCERIDADE
  • PROVA POR RECONHECIMENTO
  • PROVOCAÇÃO
  • RAÇA CIGANA
  • RACISMO
  • RAPTO
  • RECURSO DE CONSTITUCIONALIDADE
  • RECUSA DE JUIZ
  • REFORÇO DAS RELAÇÕES ESCOLA-FAMÍLIA
  • REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES
  • REGIME DE BENS DO CASAMENTO
  • REGULAÇÃO DO PODER PATERNAL
  • RELIGIÃO CRISTÃ
  • RELIGIÃO DO ARGUIDO
  • RELIGIÃO ISLÂMICA
  • RELIGIÃO MUÇULMANA
  • RELIGIÃO UMBANDA
  • REPÚBLICA POPULAR DA CHINA
  • REPÚDIO
  • REQUERENTE DE ASILO SEM DOMÍNIO DA LÍNGUA PORTUGUESA
  • RESPEITO PELO MEIO ÉTNICO E CULTURAL DOS MENORES
  • RESPONSABILIDADES PARENTAIS
  • RÉU RESIDENTE NO ESTRANGEIRO
  • REVISÃO CONSTITUCIONAL DE 1997
  • REVISÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA
  • RITOS RELIGIOSOS
  • ROUBO
  • SENSIBILIDADE
  • SEPARAÇÃO ENTRE IGREJAS E ESTADO
  • SEPARAÇÃO ENTRE PAIS E FILHOS
  • SEPULTURA
  • SEQUESTRO
  • SERVIÇO CÍVICO
  • SERVIÇO MILITAR
  • SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO
  • SOCIEDADE MULTIRRACIAL
  • SOCIEDADES MULTICULTURAIS
  • STATUS
  • SUBJETIVISMO
  • SUPREMO INTERESSE DO MENOR
  • SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO DA PENA
  • TALAQ
  • TERRITÓRIO DE MACAU
  • TESTE DE VIRGINDADE
  • TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
  • TOURADAS TRADICIONAIS DE BARRANCOS
  • TOUROS DE MORTE
  • TRABALHADOR MIGRANTE
  • TRABALHO DOMÉSTICO
  • TRADIÇÃO
  • TRADIÇÕES CIGANAS
  • TRADIÇÕES DA COMUNIDADE CIGANA
  • TRADUÇÃO
  • TRÁFICO DE ESTUPEFACIENTES
  • TURISTAS ESTRANGEIRAS
  • UNIÃO DE FACTO
  • UTILIZAÇÃO DE MENOR NA MENDICIDADE
  • VALORES E COSTUMES DIFERENTES
  • VERTENTE ÉTNICA
  • VÍNCULO À COMUNIDADE E AO ORDENAMENTO JURÍDICO NACIONAIS
  • VIOLAÇÃO
  • VIOLAÇÃO DE ORDEM DE EXPULSÃO
  • VIOLAÇÃO SISTEMÁTICA DOS DIREITOS HUMANOS
  • VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
  • VONTADE DA MENOR

Menu

  • Home
  • O Projeto InclusiveCourts
  • Jurisprudência
  • Equipa
  • Notícias
  • Contacto

Contacte-nos

Universidade do Minho,
Largo do Paço 4700-320 BRAGA

Telefones: (+351) 253 601 841   (+351) 253 601 810 (Chamadas para a rede fixa nacional)
Email: geral@inclusivecourts.pt

Pesquisar

Copyright © 2019 InclusiveCourts | Webdesign: Fibra Design

Acórdãos Mais Consultados

Aqui poderá aceder aos acórdãos mais consultados pelos visitantes do site.

Popular posts

Supremo Tribunal de Justiça, proc. 02B1290, 16.05.2002

Não

Supremo Tribunal de Justiça, proc. 06A4210, 19.12.2006

Não

Supremo Tribunal de Justiça, proc. 498/09.1JALRA.C1.S1, 07.09.2011

Não

Tribunal da Relação de Coimbra, proc. 264/06.6JELSB-A.C1, 06.12.2006

Não

Tribunal da Relação de Guimarães, proc. 623/04-1, 12.05.2004

Não
Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Assumimos que você concorda com isso, mas pode optar desactivar os cookies se desejar. Definições de CookiesACEITAR
Política de Cookies & Privacidade

Vista Geral de Privacidade

Este site usa cookies para melhorar sua experiência enquanto você navega pelo site. Desses cookies, os cookies categorizados conforme necessário são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados no seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de desactivar esses cookies. A desactivação de alguns desses cookies pode afectar a sua experiência de navegação.
Necessary
Sempre activado
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para que o site funcione corretamente. Esta categoria inclui apenas cookies que garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site. Esses cookies não armazenam nenhuma informação pessoal.
Non-necessary
Quaisquer cookies que possam não ser particularmente necessários para o funcionamento do site e sejam usados ​​especificamente para colectar dados pessoais do usuário por meio de análises, anúncios e outros conteúdos incorporados são denominados cookies não necessários. É obrigatório obter o consentimento do usuário antes da execução desses cookies no seu site.
GUARDAR E ACEITAR
pt_PTPT
en_USEN pt_PTPT